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Singelas PROFANA-ações 45 – Um Benigni vintage, reportando quando Karl Marx encontrou Deus…

Transcrição traduzida: Mario S. Mieli

Benigni racconta Carlo Marx da DIO.

“essa coisa do Juízo Final…. Ele que regula o bem e o mal… E a voz dele foi embora… Foi um dia daqueles… Ele tinha muito o que fazer. E as contas já estão regradas. O vale de Josafá está vazio, no silêncio. Não, no silêncio geral.

Ouve-se uma voz…

– Tem alguém…..?!?!?!
Então ele se vira…

– Quem é?
– Sou eu.
– Eu quem?
– Eu, Marx.
– Ah! O ciclista?
– Não, aquele é o Merckx. Eu sou o Marx.
– Ah, desculpa. Marx… Ah, Marx, o cômico… Qual dos três irmãos?
– Não, eu sou filho único. Sou o Marx.
– Ah, Marx o político… aquele de 1800-1900… que me deu muito trabalho. Droga! Entendi. Franco Marx.
– Não, Carlos Marx.
– Bem, tive um dia daqueles e estou até trocando os nomes… Caro Carlos Marx… Mas como é que você ficou aí parado, caro Carlos Marx?
– Eu protesto.
– Protesto?
– Sim, porque você me condenou.
– E o que você gostaria de protestar, meu caro CCCCarlos Marx? O que você fez de sua vida?

Então Marx diz:
– Eu…. Veja, na minha vida, eu disse que os homens são todos iguais…
– Bem, isso, meu querido Carlos Marx, fui eu que disse primeiro… Igual. E depois?
– Falei que os ricos são seres não justos e que deveriam dar dinheiro aos pobres para que ficassem melhor.
– Mas isso também, meu caro Carlos Marx, quem falou primeiro fui eu. E depois?
– Falei que os proletários e os operários deveriam trabalhar menos. E comer mais. Às custas dos ricos.
– Mas isso também, meu caro Carlos Marx, quem falou isso primeiro fui eu. Acho que você me plagiou um pouco demais, meu caro Carlos Marx…

Daí Marx disse:
– Então se você me condena, você estará se condenando também, já que dissemos as mesmas coisas…
– Ah, não, meu caro Carlos Marx, meu querido plagiador. Porque você também cometeu um erro…

E Marx pergunta:
– Mas qual?
– Você disse que eu não existia, que eu não estava. E, ao contrário, eis-me aqui! Então como ficamos? (…risadas…) agora você ficou sem jeito, não é, meu caro Carlos Marx? Então, pronto, te condenamos!!!
– E qual é a condenação?
– Como você disse que eu não estava… Você vai ser o porteiro! E como eu estou sempre muito ocupado, com muito o que fazer, todos me enchem o saco e não quero ser incomodado, cada vez que me procurarem você vai dizer: “Sinto muito, Deus não está!”

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