>> Neo-humanidade: Transhumanismo fundindo homem e máquina, por Susanne Posel

Neo-humanidade: Transhumanismo fundindo homem e máquina


Por: Susanne Posel
Fonte: Activist Post de 10 de agosto de 2012
Tradução: Mario S. Mieli



Ciência e religião se cruzam na intersecção representada pela doação de 5 milhões de dólares feita pela John Templeton Foundation para a UC Riverside, na Pensilvânia, com o objetivo de fazer progredir as pesquisas sobre pós-morte e imortalidade.

John Martin Fischer, professor de filosofia da UC Riverside, promoverá conferências e supervisará estudantes de pós-doutorado que operarão um website focalizado na imortalidade, além da formação de um grupo internacional de consenso para onde convergirão psicólogos e neurocientistas do mundo todo.

A elite globalista é obcecada com a fusão do homem e da máquina, o transhumanismo e a imortalidade. Baseando seus progressos na pesquisa científica, o Program 2045 criará “uma nova visão do desenvolvimento humano que venha ao encontro dos desafios globais enfrentados hoje pela humanidade, a realização da possibilidade de uma radical extensão da vida humana através da tecnologia cibernética, assim como a formação de uma nova cultura associada a essas tecnologias”.

2045: A New Era for Humanity

Dirigido por Dimitry Itskov, o Projeto Avatar, um rebento do Program 2045, abrigará cérebros humanos em veículos desencarnados. Inicialmente, esses cérebros serão transplantados em robôs, e depois, até 2045, em humanos, com o progresso da engenharia reversa; um “download” eficaz da consciência humana num chip de computador.

A Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) está extremamente interessada no Projeto Avatar, para a alocação de robôs bípedes e super-soldados essenciais, e destinou 7 milhões de dólares do seu orçamento de 2,8 bilhões de dólares para 2012, com o fim de desenvolver “interfaces e algoritmos que capacitem soldados a se associarem eficazmente com máquinas bípedes semiautônomas e permitir que elas ajam como substitutas dos soldados”.

Esses robôs controlados por humanos serão suficientemente resistentes para “limpar uma sala” e “facilitar o controle dos dispositivos sinalizadores e combater a recuperação de causalidades”. Ainda, esses “terminators” seriam facilmente as armas mais eficazes contra tumultos da população civil ou de revolucionários radicais que se recusem a adotar a agenda globalista.

Os globalistas do Programa 2045 afirmam que a humanidade “está precisando de uma nova estratégia evolucionária” que consista num equilíbrio entre a complexidade dos avanços tecnológicos e a aceleração dos processos informacionais para expandir o “humano primitivo, limitado” em uma “inteligência tecnologicamente superior, altamente auto-organizada”.

A tecnologia pode organizar a sociedade e integrar a unificação de uma super consciência coletiva – um super ser.

Suprimindo a individualidade, a conclusão é a eliminação de:
– Falta de provisões do consumidor
– Envelhecimento, doença e morte
– Crime e conflito
– Desastres e catástrofes naturais

Super pessoas são a epítome de comunitarismo e coletivismo, já que a nova visão globalista de sociedade marcha em direção a super pessoas imortais.

Como o comunitarismo é a ideologia da importância da comunidade em confronto ao indivíduo, a criação de uma sociedade comunalista é o enfático valor prioritário segundo o qual aquilo que não produz para o todo não tem valor de ser perseguido.

O conceito de neo-humano e neo-humanidade consiste na substituição de uma sociedade pós-industrial capitalista e baseada no consumo por uma nova forma de civilização que deverá emergir.

Em 2013, na Global Future 2045 International Conference (Conferência Internacional para o Futuro Global de 2045), cientistas de todos os cantos do mundo, juntamente com especialistas em nanotecnologia, biotecnologia, transbiologia e outras ciências sugerirão uma evolução colaborativa da humanidade para uma era transcendente, na qual a agenda da ONU para a transformação da população será implementada.

Um novo modelo para a sociedade que adota as ideologias globalistas de fundir humanos controláveis com máquinas para facilitar uma nova raça de seres humanos que seja conduzida por inteligência artificial, mergulhada num sistema global de computador AI e que funcione simplesmente para ser uma força de trabalho autônoma para a elite global.

O objetivo do transhumanismo é substituir todas as leis existentes, com o propósito de destruir a essência da humanidade, para alcançar o controle. Até 2014, espera-se o lançamento ao público de humanos híbridos com implantes robóticos.

Humanity+ “uma organização internacional sem fins de lucro que promove o uso ético de tecnologia para expandir as capacidades humanas.”

Em sua Declaração Transhumanista, a organização defende velhas e novas ideias do transhumanismo globalista, promovendo:

– o uso da tecnologia para “ampliar o potencial humano”, superando o envelhecimento e as limitações cognitivas
– Fornecer fóruns onde cientistas e pesquisadores globalistas possam “deliberar como [aprimorar a humanidade por meio da ciência] para acelerar aplicações benéficas”
– Facilitar a “ordem social, melhorar a capacidade de previdência e sabedoria humanas” por meio de melhoria genética
– Influenciar os políticos para incluir a “visão responsável e moral” transhumanista

Para alcançar seus objetivos, a Agenda Transhumanista utiliza eugenia, controles da reprodução, campanhas de esterilização, engenharia genética, chips RFDI (de rádio frequência) e reconexão do cérebro através de farmacêuticos. Sua busca da imortalidade, fundindo o humano e a máquina, é só uma parte de seu retorcido esquema para manter o domínio global da sociedade.

Até agora, o público em geral é a cobaia a ser usada para aperfeiçoar seus experimentos de modo que, até 2050, eles tenham conseguido implementar sua rede de controle sem que haja qualquer dissidência.

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