>> Cinco minutos (nem isso) com Nigel Farage no Parlamento Europeu em debate sobre Chipre: “Vocês são criminosos comuns”


Cinco minutos (nem isso) com Nigel Farage no Parlamento Europeu em debate sobre Chipre: “Vocês são criminosos comuns”.

EU Common Criminals


Fonte: http://www.ukipmeps.org/articles_649_Farage-You-are-common-criminals.html

Em Estrasburgo, no Parlamento Europeu, em 17 de abril de 2013
Tradução da transcrição: Mario S. Mieli

“Anos atrás, a Sra. Thatcher reconheceu a verdade por trás do Projeto Europeu. Ela viu que se tratava da destruição da democracia dos estados-nações e da cessão da soberania a pessoas que não deviam satisfação a ninguém.

Sabendo que o euro não teria funcionado, percebeu que o projeto era extremamente perigoso. Agora nós do UKIP temos a mesma visão e tentei através dos anos, neste parlamento, prever quais seriam os próximos lances, enquanto o desastre do euro se desdobrava sob nossos olhos.
?Mas nem eu, em meus discursos mais pessimistas, teria podido imaginar, Sr. Rehn, que o Sr. e os outros da Troika, teriam descido ao nível de criminosos comuns para roubar dinheiro das contas bancárias do povo com o fim de manter esse fiasco total que é o euro.

Vocês tentaram até roubar dinheiro dos pequenos investidores, em total violação da promessa que fizeram em 2008!

Bem, o precedente foi criado, e se considerarmos países como a Espanha, onde as falências empresariais chegam a 45% ao ano, podemos adivinhar que planos vocês têm para lidar com os outros resgates, assim que se apresentarem.
Devo dizer que a mensagem enviada aos investidores é clara e forte: Saquem o dinheiro da eurozona antes que façam o mesmo com vocês. O que vocês fizeram em Chipre é tocar os sinos para a morte do euro. Ninguém na comunidade internacional terá mais confiança de deixar aqui seu dinheiro.

E que ironia é ver o primeiro-ministro russo Dmitry Medvedev falar dos atos de vocês dizendo: “Posso compará-los só a algumas decisões tomadas pelas autoridades soviética.”

E depois temos uma nova proposta alemã que diz que, na realidade, deveríamos confiscar parte do valor das propriedades dos povos dos estados mediterrâneos, no sul da eurozona.

Essa União Europeia é o novo comunismo. É poder sem limites. É criar uma onda de desespero humano; e quanto antes for varrida, tanto melhor.

E o que dizer desse consenso, desse parlamento? O parlamento tem a capacidade de exigir uma satisfação da Comissão. Coloquei sobre a mesa um debate para uma moção de desconfiança. Pergunto-me se alguém de vocês tenha a coragem de admiti-la e apoiá-la. Duvido muito.

E me dizem que há uma nova Thatcher na Europa e que se chama Frits Bolkenstein. E ele disse sobre este parlamento – vejam bem que se trata de um ex-commissário: “Não é mais representativo do cidadão holandês ou europeu. O Parlamento Europeu sobreviveu a uma fantasia federalista que não é mais sustentável.”


Como ele está certo!

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