A mesma guerra, a mesma frente
Fonte: Rinascita via: stampalibera
Tradução da transcrição: Imediata
La stessa guerra lo stesso fronte
Líbia, Síria, Espanha, Grécia e Itália, a mesma guerra, a mesma frente
As manobras especulativas em ato contra a Itália e a Espanha são filhas do mesmo desenho de desestabilização atuado contra a Síria.
Desencadeada pelo suicídio da União Soviética em ’91, e guiada pelo Banco Mundial, FMI, Otan e ONU foi posta em prática uma política de enfraquecimento programático dos estados e das economias nacionais ainda não enquadradas no âmbito do neocolonialismo neoliberal.
Servindo-se das controladas multinacionais, o capitalismo anglo-americano, efetivamente, lançou uma política de agressão e de homologação do mundo baseada no domínio das grandes finanças especuladoras e na exploração intensiva de todos os recursos do planeta. Exemplos ilustres desse jogo de massacre foram o ataque à Rússia e aos estados euroasiáticos a ela federados nos anos ’90, as guerras na Iugoslávia, e aquelas sucessivas combatidas na Somália, no Afeganistão, no Iraque e na Líbia.
Uma série de conflitos inexplicáveis que responde à única exigência de um plano de roubo das matérias-primas desses países, com o fim de garantir a estabilidade daqueles que estão no comando do Ocidente: EUA, Inglaterra e Israel.
Uma estratégia perversa, que envolve em suas irresponsáveis manobras, a parte ocidental da Europa, forçada a um papel minoritário e nas vestes de aliado e, ao mesmo tempo, incômodo concorrente de quem roubar riquezas e produções com nível de excelência, para dividi-la e enfraquecê-la política e economicamente.
Um plano que salta aos olhos de todos, mas sobre o qual a grande imprensa servil não dedica nenhum espaço, distorcendo, pelo contrário, os ocultos entendimentos.
Para quem tem a capacidade de raciocinar com sua própria cabeça, parece evidente que pessoas morrem na Síria, assim como suicidam-se na Itália.
É a mesma guerra. A mesma frente.
E está em jogo a liberdade dos povos e das nações.