… numa época de céus conspurcados, riscados, manchados, rabiscados, corrompidos, maculados, militarizados, desonrados, aviltados, o azul tornou-se raridade. O canal attivo.tv fez sugestiva montagem com a canção de Paolo Conte, cantada por Adriano Celentano, “Azzurro” (Azul), bruscamente interrompida com a Realidade secreta, suja e bélica vista nos céus do mundo todo…
Azzurro il cielo sopra di noi
Mas a pungência e a dor que esses céus manipulados provocam talvez sejam melhor refletidas na ária da ópera Rinaldo, de Haendel, aqui interpretada por cantores diferentes:
Cecilia Bartoli-Lascia ch’io pianga
Patricia Petibon – Lascia ch’io pianga
Alessandro Moreschi – no filme Farinelli – Lascia Ch’io Pianga (HD)
Händel – Lascia Ch’io Pianga – Meninas Cantoras de Petrópolis
Lascia Ch’io Pianga (Haendel) Meninas Cantoras de Petrópolis Campanha Mundial Doenças Intestinais
Letra:
Lascia ch’io pianga mia cruda sorte,
E che sospiri la libertà!
E che sospiri, e che sospiri la libertà!
Lascia ch’io pianga mia cruda sorte,
E che sospiri la libertà!
Il duolo infranga queste ritorte
De’ miei martiri, sol per pietà
Lascia ch’io pianga mia cruda sorte,
E che sospiri la libertà!
E che sospiri, e che sospiri la libertà!
Lascia ch’io pianga mia cruda sorte,
E che sospiri la libertà!
Oxalá os cantos de todos os (ainda) humanos contribuam para dissipar essas rastro-pragas que, borrando os céus, nos contaminam com sabe deus que agentes da grande malevolência mundial.