A Revolução não será tele transmitida + Intelectuais em apoio a Chávez

A Revolução não será tele transmitida

(60 minutos – Venezuela – abril de 2002 – em inglês e espanhol, com legendas em italiano)

La Rivoluzione non sarà Teletrasmessa from Alf on Vimeo.


Via: stampalibera, de onde foi extraído o texto abaixo. Para ler o texto integral (em italiano), onde se traçam paralelos com outros tipo de “golpes”, onde são impostos governos não-eleitos: http://www.stampalibera.com/?p=51701#more-51701

Um documentário extraordinário. Quando a realidade supera a ficção cinematográfica.

Uma trupa europeia, empenhada em filmar o movimento bolivariano, acabou sendo involuntária testemunha e cronista de um golpe de estado pelo qual a “chamada” oposição democrática tentou remover Hugo Chávez do governo da Venezuela.

O governo golpista de Pedro Carmona durou apenas três dias, derrubado pela mobilização popular que impôs o retorno de Chávez e pela escolha da maioria do exército de permanecer fiel à Constituição, mas inicialmente, foi reconhecido como legítimo pelos EUA, pelo governo Aznar da Espanha e pelo PD na Itália, entre outros.

No filme pode-se apreciar também o papel golpista desempenhado pelos meios de comunicação de massas na Venezuela. Nenhuma das redes de tevê golpista foi fechada, porém. Depois de anos, não foram renovadas as licenças para as frequências nacionais para a RCTV, o que fez com que “democratas” do mundo todo (talvez os mesmos que tinham apoiado o golpe) qualificassem isso de escândalo e atentado à pluralidade de informações.

O comovente filme é muito importante e deve ser visto. Revela que os criminosos servos dos bancos podem ser expulsos, nos ensina que o povo deve ser soberano e vigiar.

Intelectuais do mundo inteiro em apoio a Chávez

Fonte: PCB

Nossa solidariedade com a Venezuela bolivariana

Ocorrerão eleições na Venezuela no próximo 07 de outubro. Esse dia vai decidir o destino de uma revolução que retirou a maioria das pessoas deste país da marginalização e do estado de abandono em que viviam, e ao mesmo tempo fez contribuições decisivas para a integração da América Latina e do Caribe, assim como ao processo de transformação nesta área.

Ao longo destes anos e, particularmente, durante a presente campanha eleitoral, os Estados Unidos colocaram em prática na Venezuela as mais diversas formas de interferência, seja de uma maneira explícita ou através de entidades supostamente autônomas. Ao mesmo tempo, os meios de comunicação, a serviço da reação interna e dos interesses imperialistas, têm trabalhado sem parar para prejudicar a imagem da revolução bolivariana e, em particular, a imagem do seu líder, o presidente Hugo Chávez Frias. Ele foi acusado de ser antidemocrático, sem se levar em conta que, durante seu governo, ele foi treze vezes submetido a referendos e eleições. Eles têm inclusive recorrido a infâmias associadas ao seu estado de saúde. Agora também estão tentando minimizar a legitimidade do Conselho Nacional Eleitoral, para criar uma atmosfera de desconfiança em torno das eleições e seus resultados, definindo as bases para possíveis ações em vista de uma futura desestabilização.

Consciente da importância deste momento histórico para a Venezuela, a América Latina, o Caribe e o mundo, nós declaramos a nossa solidariedade com a evolução bolivariana e seu presidente, exigindo respeito à soberania do povo venezuelano e chamamos intelectuais, artistas e ativistas sociais para apoiarem esta iniciativa.

Assinam intelectuais, artistas e ativistas sociais da rede “Em defesa da humanidade”.

Adolfo Pérez Esquivel, Argentina; Oscar Niemeyer, Brasil; Alicia Alonso, Cuba; Samir Amir, Egipto; Roberto Fernández Retamar, Cuba; Pablo González Casanova, México; Miguel Barnet, Cuba; Alfonso Sastre, España; Leo Brouwer, Cuba; Padre Miguel d’Escoto, Nicaragua; Danny Glover, EE.UU.; Frei Betto, Brasil; Graziella Pogolotti, Cuba; Ignacio Ramonet, España/Francia, Ramsey Clak, EEUU; Alfredo Guevara, Cuba; Luis Britto García, Venezuela; Fernando Martínez Heredia, Cuba; Rafael Cancel Miranda, Puerto Rico; Thiago de Mello, Brasil; Atilio Borón, Argentina; Rev. Raúl Suárez, Cuba; Daniel Viglietti, Uruguay; Andy Montañez, Puerto Rico; Andrés Sorel, España; Eduardo Torres Cuevas, Cuba; Cindy Sheehan, EEUU; François Houtart, Bélgica; Pablo Armando Fernández, Cuba; Pablo Guayasamín, Ecuador; Manuel Cabieses, Chile; Osvaldo Martínez, Cuba; William Blum, EE.UU.; Stella Calloni, Argentina; Luciano Vasapollo, Italia; Danny Rivera, Puerto Rico; Víctor Heredia, Argentina; Santiago Alba Rico, España; Luis Carbonell, Cuba; Carmen Bohórquez, Venezuela; Michael Parenti, EEUU; Camille Chalmer, Haití; Ramón Chao, España/Francia; Héctor Díaz-Polanco, México; Ramiro Guerra, Cuba; Franz Hinkelammert, Alemania/C.Rica; Alicia Hermida, España; Bernard Cassen, Francia; Martín Almada, Paraguay; Jorge Ibarra, Cuba; Willie Toledo, España; Oscar Zanetti, Cuba; Carlos Fernández Liria, España; Red Ronnie, Italia; Carlos Molina, El Salvador; Ricardo Flecha, Paraguay; Jorge Perugorría, Cuba; Luis Alegre Zahonero, España; Flora Fong, Cuba; Digna Guerra, Cuba; Boris Kagarlitsky, Rusia; Saúl Landau, EE.UU.; Adalberto Álvar ez, Cuba; Fernando Buen Abad, México; Jaime Losada, España; Gilberto López y Rivas, México; Hugo Moldiz, Bolivia; Marilia Guimaraes, Brasil; Ana Esther Ceceña, México; Hildebrando Pérez Granda, Perú; Carlo Frabetti, Italia/España, Roberto Méndez, Cuba, Pascual Serrano, España; Salim Lamrani, Francia; Irene Amador, Colombia/España; Corina Mestre, Cuba; Fernando Rendón, Colombia; Arturo Corcuera, Perú; Raúl Pérez Torres, Ecuador; Gennaro Carotenuto, Italia; Hernando Calvo Ospina, Colombia/Francia; Lesbia Vent Dumois, Cuba; Javier Couso, España; Cecilia Todd, Venezuela; Rigoberto López, Cuba; Eva Golinger, EEUU/Venezuela; Francisco Villa, Chile; Jane Franklin, EEUU; Adamos Katsantonis, Chipre.

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