No dramático presente em que se banaliza a abominação do trabalho escravo no Brasil e no mundo, e se suaviza a verbalização do fenômeno usando o eufemismo “trabalho forçado”, geralmente como compensação em esquemas de dívidas espúrias, odiosas e fraudulentas, tanto a nível micro quanto macro, nada mais apropriado do que se reestudar Hegel, sobretudo no tocante à Dialética entre Senhor e Escravo.
Principalmente no Capítulo IV da obra: A verdade da certeza de si mesmo, 119
ítem A – Independência e dependência da consciência de si:
Dominação e Escravidão, 126
pode-se começar a restudar essa prática que faz dos humanos serem devoradores de outros humanos, se não no aspecto literalmente antropofágico, pelo menos no tolhimento da liberdade vital que, no fundo, é o caracterizaria o próprio ser humano.
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