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No trabalho de Barbara Kruger, a crítica ao comportamento do
mundo moderno, onde pensamentos, atitudes e desejos são determinados por convenções
sociais, e os meios esteriotipados pelos quais a cultura de massa infuencia a sociedade
são sempre mostrados com a força de uma bofetada na cara.
Kruger afirma que a finalidade de seu
trabalho é provocar questões sobre o que são realmente o poder e seus efeitos em nossa
condição de humanos, e como o poder (da mídia, das convenções sociais, da política,
da moral) é construído, mostrado, usado e abusado. Em dois de seus trabalhos ela
pergunta "Por que nos é mostrada uma imagem e não outra?" e "Por que
temos que ouvir esta música e não aquela?". Suas perguntas podem soar ingênuas,
mas são realmente o centro da questão. Por que somo apenas espectadores e consumidores
passivos desta cultura de massa? Por que tomamos como realidade o que passa na televisão,
compramos o disco que toca no rádio, consumimos o iogurte da propaganda mais bonita?
Kruger diz em outro trabalho: "Dê ao seu cérebro a mesma atenção que você dá ao
seu cabelo e você será uma pessoa mil vezes melhor". Para bom entendedor, meia
bofetada já basta.
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