Kruger é uma artista, digamos, meio "arroz de festa". É comum se ver suas imagens em oudoors, metrôs, camisetas, caixas de fósforo, pôsteres, sacolas. Neste caso, a cultura de massa e o consumismo que ela tanto critica são aliados fortes para a divulgação do seu material. Em poucas palavras, ela cospe no prato em que come.

Alguns críticos a vêem apenas como artista plástica, outros como agitadora política e social. Defendendo temas feministas como a legalização do aborto, fazendo campanha de prevenção à Aids, condenando o consumismo e mostrando um certo vazio que a cultura de massa deixa nas pessoas, há sempre a preocupação com um posicionamento político e social. O interesse em mexer com o relacionamento das pessoas diante da realidade (se é que existe uma, ou ainda, se é que nos damos conta dela) é o motivo pelo qual Kruger optou por fazer este impacto.


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