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Fragmentos de mensagens enviadas pelos inquietos espíritos de Catilina, já amargamente arrependido por incitar que Cartago fosse deletada do mapa, de Giordano Bruno, que ninguém salvou da fogueira de ódio papal e arde como o sol que ilumina e de Antonin Artaud, mais que nunca repossuído pela paixão acusatória de suas letais Cartas de Injúria, todos interceptados em sessão êurica transcendental e psicografados através da transe-esfera da revelação participativa de última geração por

Artur d’Amaru

Por quão ínfimo preço
vos vendestes aos
chicleteiros de plantão.

E des-pedestal-astes
a romana Loba,
substituindo-a por miguelzito, ou algo assim,
o camundongo artificial e amerizonzo
das sintéticas e profanas nanotetas transgênicas.
Totalmente des-camambert-izado.

De onde cavastes esse afã de fervor subserviente
pelos infinitamente deploráveis capitalhordas transatlânticos?

Em que búfalobill do oeste atastes nua vossa própria mãe subjacente, dessa vez raptada numa encrenca desmitológica broadway-imbecilizante de estado de exceção permanente. Ao menos tu, Agamben, os espíritos sagazes te elogiam!

Euro-nap-oleões cuecões que fostes ‘take a nap’ troppo prolungato na euro-muquifo-da-mente-disney. Joana d’Arc pauperamente destituída e invertida em Mulher Maravilha de algum mall do Ohio que o parta.

Eurocapachos que abris as pernas em spaccato para que macs e marts, stars e bucks possam limpar sua imunda sola abusada em vossos euro-gonorréicos-regos antes de fincá-la, cafonas incivis e grosseiros potencial-capitalizados, em velhos novos pântanos de terceiros mundos compulsoriamente privatizados, chacinamente ensangüentados e massacrantemente desregulamentados.

Eurotrappus reciclalizados que colais sine-nobilitate híper-luxuosas etiquetas em pedaços e estratos de roupetas-status para os fashion-lixo-colonizados globais.

Eurofarrapos hollywoodiados ávidos de garantirem um podre assento para a rosca hemorróidica da própria eurobunda no jogo das cadeiras patrocinado pelo grande parque-mercado de diver-perversões do poder extra-Tejo-é-o-cu mundial.

Eurocor-ruptus da mega-margaretatcherdepravação falsa-loira europresunçosa, eurofingida e eurotingida, deslumbrados com o impecável-implacável efeito ereção-de-laquê híper-símbolo da prevaricação albionense em prol do eurogenocídio sócio-econômico-cultural de inteiros continentes, tudo em mercenária parceria com o lado de lá.

Euroadulterados de conveniência que sois, eurodoutrinados pela pseudo-teo-estupido-logia de papa-anjos do Vatic… Vá-qu’eu-te-encano sempre amen-çoados agentes da cia.

Euro-B-eizados e euro-infeccionados avarentos e sedentos de vida europrogramada coniventes com as cruentas euroblagues de poodle-blairs, as euromacarrônicamente ridículas burlescadas de burlesconis, as rebuscadas eurobarrocas batinas em eurodor de eurosantidade de nazibentinhos escarlatemente calçados de (se) é-Pradá-eu-gosto… liturgia da baba da Bavária que come gorgonzola oxitonado segundo o acento francês.

Euroaduladores dos sobrenomes com inicial em B, que não pensais duas vezes em eurofaxinar vossas superfícies para que reflitam eurosúditas e eurovassalas o B do “Buraco é mais em baixo” da outra bosta de plantão, a única superprepotência bostona-mór, maiúscula, a que vos submeteis e que tanto admirais, reduzindo-vos a euromíseros euroespectros e como se já não bastasse o sangue de eurobarata que circula em vossas velhas euroveias azulentadas. E que confundis vossas expostas eurovaricozes com sangue nobre.

Eurobajuladores que não hesitais a euroestirpar a própria antiquíssima história em troca de qualquer desengano pré-fabricado de intenção eurousa… Memories are made of this?

Eurodescabaçados, sempre prontos a vos euromercadejar por um euroqualquer eurosalário de eurodissimulada eurosegurança de euromeretriz eurovenérea.

Eurotorpezas pelas quais assassinastes metafórica ou literalmente vossos melhores artistas e escritores, e levastes ao suicídios vossos melhores magos, gênios e filósofos, que euroescravizastes eurogananciosamente o mundo com vossas eurocolonizações eurovergonhosas em inúmeras eurotentativas de eurimplantar eurimpérios onde o eurosol nunca se poria… eurodesvairados… e que não vacilais em eurotraficar vossos melhores eurovalores para euro-comparticipar, nem que seja como euroremota eurosombra, da mais recente impostura, a daqueles que alegam por A mais B ter herdado vosso euromerdeiro de eurosoberba.

Euroafetados de euromerda, não sois mais que europanosrotos, euroencarcerados ao traiçoeiro anzol com o qual se engana o peixe-resto-do-mundo.

Não vos eurocontentai apenas com euroreproduzir o eco, conseguindo emitir euro-só-mente tímidos euroarrotos e europeidos.

Despertai algum qualquer ardor na mente, antes que a euronecrose eurodegenerativa vos europutrefaça eternamente, e para que, enfim, finalmente, Aleluia! vos seja possível resgatar uma identidade e agir com os culhões, como aquele que gritou Eureka!

Deixai, por todos os vossos santos e leigos patronos
e por todos os vossos próprios milhões e milhões de eurotrucidados pelas injustiças, pelas lutas, pelas guerras…

de ser meros eurocovardes… eurocafajestes… eur’ecos…

… eurotransidos de europavor reciclado … eurovirulento, europurulento e eurovingativo…

Despertai dessa euroletargia imobilizada
de
Eurovis Europatéticos Europ’ecos!!!
икониПравославни иконииконописikoni

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