Ideologia de Gênero 5 – Balcanização da Sexualidade e Indexação de Eros – Big Brother quer te “conhecer” melhor
E assim, em nome de um pretenso e cínico respeito à diversidade e de uma suposta e hipócrita militância pela igualdade dos multigêneros, os usuários do Facebook dos EUA (por enquanto), a partir da última quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014, podem se identificar, indexar, classificar, categorizar, “engaiolar” em uma das mais de 50 categorias “diferenciadoras” do quesito “gênero”, entre as quais andrógeno, transexual, cisgênero, bigênero, agênero, etc…
Belo modo de obter dados adicionais dos usuários, não é? Agora, de suas “genéricas” fantasias.
E fazer passar por respeito à diversidade um discriminatório ‘divide & impera’, através de uma miríade de categorias sexualmente estanques e compartimentadas que, na realidade, são um verdadeiro insulto e uma vulgar impostura reducionista ao que cada ser tem de verdadeiramente único, singular, especial, inclassificável.
Liberdade de expressar sua identidade? Isso parece mais um condicionamento compulsório de rotular as fantasias para melhor “conhecer” o usuário e poder, assim, melhor manipulá-lo, melhor poder lucrar com ele, seu público-alvo, facilitar a segmentação do “mercado da identidade sexual” e reduzir o ser humano a uma sub-sub-categoria de gênero, fragmentando para melhor vigiar, controlar, dominar… Como se a própria etimologia da palavra SEXO (do sânscrito SEK), já não significasse, por si mesma, FRAGMENTAR, SECCIONAR…
Identifique-se! Identifique-se! Conte-me seus sonhos! Dá-me as senhas de sua fantasia! Revele seus sinais! QUERO ACESSAR SUA ALMA!!! Parece coisa de Zé do Caixão, celebrando o a$$a$$inato de Eros…
E parte da galera ainda fica agradecida, gratificada, comovida, dizendo: Pelo menos sei que o FACEBOOK me ama…
Daí tem duas opções… ou faz o teste de estupidez:
Ou tá na hora de reler o diálogo entre o LOBO e CHAPEUZINHO VERMELHO…
Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.
– Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.
– Obridada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão).
Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:
– Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?
– É prá te olhar melhor, minha netinha.
– Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?
– É prá te cheirar melhor, minha netinha.
– Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?
– São para te acariciar melhor, minha netinha.
(A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar…)
– Mas, vovó, por que essa boca tão grande?
– Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!
Fonte: http://www.feijo.com/~flavia/chapeuzinho.html