GENOCÍDIO EM
Como os palestinos poderiam ser “parceiros legítimos” em conversações de paz, se não têm país? Mas como teriam país, se seu país lhes foi roubado? Os palestinos jamais tiveram escolha, além da rendição incondicional. Só lhes ofereceram a morte (…) No conflito Israel-Palestina, as ações dos israelenses são consideradas retaliação legítima (mesmo que seus ataques sejam desproporcionais); e as ações dos palestinos são, sem exceção, tratadas como crimes terroristas. Um palestino morto jamais interessa tanto, nem tem o mesmo impacto, que um israelense morto (…) Para uma “solução final” para a questão palestina, Israel conta com a cumplicidade quase irrestrita de outros Estados (com diferentes nuances e diferentes restrições)…Um povo sem terra e sem Estado, como o palestino, é como uma espécie de leme, que dá a direção em que andará a paz de todos que se envolvam em suas questões. Se tivessem recebido auxílio econômico e militar, ainda assim teria sido em vão. Os palestinos sabem o que dizem, quando dizem que estão sós.
GILLES DELEUZE, falando sobre a Palestina, publicado originalmente no Le Monde (7/4/1978); tradução a partir do inglês de Caia Fittipaldi.
The Gaza Flotilla archive
What happened in international waters off Gaza on 31 May 2010?
PARA ACOMPANHAR OS DESDOBRAMENTOS:
THE GAZA FREEDON MARCH
THE GAZA FLOTILLA ARCHIVE
TEXTOS 2010::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
>>Kill a Turk and Rest, Uri Avnery, zope.gush-shalom.org (05/06/10): http://bit.ly/aosRlI
>>Veteran peace activist Uri Avnery: Israel trying to get Gaza people to overthrow Hamas, By Mazal Mualem, Haaretz.com, 08/06/10: http://bit.ly/998itt
>>How Israeli propaganda shaped U.S. media coverage of the flotilla attack, Glenn Greenwald, Salon.com (04/06/2010): http://bit.ly/aQXPk9
>>Las lecciones que Israel imparte al mundo, Carlos Enrique Bayo, Redactor-jefe de Mundo en Público (Público.es), 04/06/2010: http://bit.ly/dyuhGR
>>Robert Fisk: The truth behind the Israeli propaganda, June 5, 2010 By The Gaza Flotilla archive: http://bit.ly/bIsLEq
>>Agora, estamos todos sitiados em Gaza, por Pepe Escobar, publicado originalmente no Asia Times em 2/6/2010. Ler aqui traducão de Caia Fittipaldi:http://bit.ly/cbomCs
>>Reporting Israeli Assault Through Israel’s Eyes: Attack on humanitarian flotilla prompts little media skepticism, from FAIR (01/06/2010): http://www.fair.org/index.php?page=4081
>>Government of pyromanics sets fire to the region, Uri Avnery. Fonte: Gush Shalom in Action:
http://zope.gush-shalom.org/home/en/events/1275331484
>>Why the Biggest Killers See Themselves as Victims, by Jim Naureckas (FAIR, 06/04/2010): http://www.fair.org/blog/#post-14669
TEXTOS 2009::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
>>”Israel Is Losing This War”, by Uri Avnery, on The Progressive
Israel (12/07/09):
http://www.progressive.org/mag/avnery011109.html
>>UK has led efforts for Gaza ceasefire, The Guardian (10/01/09):
http://www.elpais.com/articulo/internacional/Gernika/palestinos/elpepuint/20090110elpepiint_5/Tes
>>War and Natural Gas: The Israeli Invasion and Gaza’s Offshore Gas Fields, by Michel Chossudovsky, on globalresearch (08/01/09):
http://www.pagina12.com.ar:80/diario/contratapa/13-117846.html
>>“Israel viola Convenção de Genebra, diz relator da ONU”, por Maurício Reimberg e Tadeu Breda da Agência Carta Maior (07/01/09):
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15470
>>“Gaza: perguntas e respostas”, por Emir Sader (06/01/09):
http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=256
>>“Palestina, terra santa e ocupada: breve narrativa de uma viagem”, Irmã Maria Fabiola Velasquez, OP:
http://imediata.org/?p=65
>>“War Crimes: White Phosphorus bombs into Gaza”, Global Research, (04/01/2009)
The Guardian:
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=11611
>>“Israel’s righteous fury and its victims in Gaza”, por Illan Pappe, de seu site pessoal (03/01/09):
http://ilanpappe.com/?p=82#more-82
>>“If Hamas Did Not Exist; Israel Has No Intention of Granting a Palestinian State”, by Jennifer Loewenstein, on Counterpunch (01/01/09):
http://counterpunch.org/loewenstein01012009.html
>>”The Blame Game in Gaza; Erasing Israeli actions to fault only Hamas”, by Fair (01/06/09):
http://www.fair.org/index.php?page=3667
>>“Se Gaza cair, Cisjordânia cairá depois”, por Sara Roy (30/12/2008):
http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/analise/se-gaza-cair-cisjordania-caira-depois
>>“Israel’s War Crimes”, by Richard Falk (29/12/08):
http://www.thenation.com/doc/20090112/falk?rel=hp_currently
CONTEXTOS:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
HISTÓRICO/PALESTINA:
http://www.1948.org.uk/historical-background/
HISTÓRICO/GAZA:
História de Gaza: http://www.end-gaza-siege.ps/AboutGaza.htm
Documentos sobre Gaza:http://www.end-gaza-siege.ps/GazaDocument.htm
MAPAS DA REGIÃO:
http://www.mapsofwar.com/images/EMPIRE17.swf
United Nations Information System on the Question of Palestine:
http://domino.un.org/unispal.nsf/vMaps
BLOQUEIO À FAIXA DE GAZA:
BLOQUEIO À FAIXA DE GAZA
O historiador judeu Ilan Pappe, professor da Universidade de Haifa, fala sobre o seu livro Limpeza Étnica dos Palestinos em Vancouver Canada (29/03/08)
The Ethnic Cleansing of Palestine, by Ilan Pappe (part1)The Ethnic Cleansing of Palestine, by Ilan Pappe (part2)The Ethnic Cleansing of Palestine, by Ilan Pappe (part3)The Ethnic Cleansing of Palestine, by Ilan Pappe (part4)Al Nakba”–The Palestinian Catastrophe of 1948
Sands of Sorrow (1950) Palestinian Arab Refugee Camps Film
REFERÊNCIAS IMEDIATAS:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
http://www.alternativenews.org/
http://www.freegaza.org/
http://www.electronicintifada.com/new.html
http://www.palestinemonitor.org/
http://www.imemc.org/
http://english.pnn.ps/
http://jerusalem.indymedia.org/
http://www.indymedia.org.il/
http://beirut.indymedia.org/en/
http://english.wafa.ps/
http://www.maannews.net/en/index.php
http://www.palestinechronicle.com/?
http://www.end-gaza-siege.ps
http://www.pchrgaza.org/
REFERÊNCIAS NO BRASIL:
Agência Carta Maior: http://bit.ly/cZ5mbS
Icarabe: http://www.icarabe.org/
JORNAIS:
Al Arab
http://www.alarabonline.info/
Al Hayat
http://www.daralhayat.com/
Al Quds al Arabi
http://www.alquds.co.uk/
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http://www.alarabonline.info/
Al Hayat
http://www.daralhayat.com/
Al Quds al Arabi
http://www.alquds.co.uk/
Al Sharq al Awsat
http://www.asharqalawsat.com/
Jornal Al-Ahram Weekly (Egito)
http://weekly.ahram.org.eg/index.htm
HAARETZ (Israel)
http://www.haaretz.com/
TVs:
AlJazeera.net:
http://english.aljazeera.net/
FOTOS:
maanimages:
http://bit.ly/avZRXG
VÍDEOS:
http://bit.ly/9SMI5C
http://www.dagaza.org/
http://www.youtube.com/user/mediagrrl9?ob=4
http://www.pandoratv.it/index.php?q=static/video_gaza
FILMES:
>>The Sons of Eilaboun, A documentary film by Hisham Zreiq (Zrake)
http://www.sonsofeilaboun.com/
APROFUNDAMENTOS:
http://www.palestine-studies.org/context.aspx?href=1
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Regras jornalísticas sobre o Oriente Médio
Doze regras de redação da grande mídia internacional quando a notícia é sobre o Oriente Médio:
1. No Oriente Médio, são sempre os árabes que atacam primeiro e sempre Israel que se defende. Esta defesa chama-se “represália”.
2. Os árabes, palestinos ou libaneses não têm o direito de matar civis. Isto se chama “terrorismo”.
3. Israel tem o direito de matar civis. Isto se chama “legítima defesa”.
4. Quando Israel mata civis em massa, as potências ocidentais pedem que seja mais comedida. Isto se chama “reação da comunidade internacional”.
5. Os palestinos e os libaneses não têm o direito de capturar soldados de Israel dentro de instalações militares com sentinelas e postos de combate. Isto se chama “seqüestro de pessoas indefesas.”
6. Israel tem o direito de seqüestrar a qualquer hora e em qualquer lugar quantos palestinos e libaneses desejar. Atualmente, são mais de 10 mil presos, 300 dos quais são crianças e 1000 são mulheres. Não é necessária qualquer prova de culpabilidade. Israel tem o direito de manter seqüestrados presos indefinidamente, mesmo que sejam autoridades democraticamente eleitas pelos palestinos. Isto se chama “prisão de terroristas”.
7. Quando se menciona a palavra “Hezbollah”, é obrigatório que a mesma frase contenha a expressão “apoiado e financiado pela Síria e pelo Irã”.
8. Quando se menciona “Israel”, é proibida qualquer menção à expressão “apoiado e financiado pelos EUA”. Isto pode dar a impressão de que o conflito é desigual e que Israel não está em perigo de existência.
9. Quando se referir a Israel, são proibidas as expressões “territórios ocupados”, “resoluções da ONU”, “violações dos direitos humanos” ou “Convenção de Genebra”.
10. Tanto os palestinos quanto os libaneses são sempre “covardes”, que se escondem entre a população civil a qual “não os quer”. Se eles dormem em suas casas, com suas famílias, a isto se dá o nome de “covardia”. Israel tem o direito de aniquilar com bombas e misseis os bairros onde eles estão dormindo. Isto se chama “ação cirúrgica de alta precisão”.
11. Os israelenses falam melhor o inglês, o francês, o espanhol e o português que os árabes. Por isso, eles e seus apoiadores devem ser mais entrevistados e ter mais oportunidades do que os árabes para explicar as presentes ‘regras de redação’ (de 1 a 10) ao grande público. Isso se chama “neutralidade jornalística”.
12. Todas as pessoas que não estão de acordo com as ‘regras de redação’ acima expostas são “terroristas anti-semitas de alta periculosidade”.
(Texto francês anônimo, enviado por leitor ao blog da Agência Carta Maior)
CIRANDA DO INIMIGO INTERIOR –
ou… “Associados” numa aldeia de ninguém, no oriente médio de cada um…
Por Artur d’Amaru
Desde que estipularam que a aldeia deles virava nossa,
o palestino é o maior inimigo do povo da nossa aldeia.
Mas o palestino não é o maior inimigo MESMO… do povo da nossa aldeia.
Porque um inimigo ainda maior que o palestino é o libanês que abrigou o palestino, que era antes o maior inimigo da nossa aldeia.
Assim, é…
o libanês o maior inimigo do povo de nossa aldeia.
Mas o libanês não é o maior inimigo MESMO… do povo da nossa aldeia.
Porque um inimigo ainda maior que o libanês e o palestino é o sírio que ajudou o libanês que abrigou o palestino, que eram antes os maiores inimigos da nossa aldeia.
Assim, é…
o sírio o maior inimigo do povo da nossa aldeia.
Mas o sírio não é o maior inimigo MESMO… do povo da nossa aldeia.
Porque um inimigo ainda maior que o sírio e o libanês e o palestino é o iraniano que despacha munições, através da ajuda do sírio, ao libanês que abrigou o palestino, que eram antes os maiores inimigos da nossa aldeia.
Assim, é…
o iraniano o maior inimigo do povo da nossa aldeia.
Mas o iraniano não é o maior inimigo MESMO… do povo da nossa aldeia.
Porque um inimigo ainda maior que o iraniano e o sírio e o libanês e o palestino é o chinês que, precisando de cru, acaba financiando o iraniano que despacha munições, através da ajuda do sírio, ao libanês que abrigou o palestino, que eram antes os maiores inimigos da nossa aldeia.
Assim, é…
o chinês o maior inimigo do povo da nossa aldeia.
Mas o chinês não é o maior inimigo MESMO… do povo da nossa aldeia.
Porque um inimigo ainda maior que o chinês e o iraniano e o sírio e o libanês e o palestino é o cidadão do sagrado império das organizações neo-cons que, em sua ávida e permanente usura e busca de ganâncias, transferiu toda a manufatura para o chinês que, capitalizado e precisando de mais cru, acaba financiando o iraniano que despacha munições, através da ajuda do sírio, ao libanês que abrigou o palestino, que eram antes os maiores inimigos da nossa aldeia.
Assim, é…
o cidadão do sagrado império das organizações neo-cons o maior inimigo do povo da nossa aldeia.
Mas o cidadão do sagrado império das organizações neo-cons não pode ser o maior inimigo MESMO… do povo da nossa aldeia.
Porque o cidadão do sagrado império das organizações neo-cons é o povo da nossa aldeia.
Certo?
Errado.
Porque o cidadão do sagrado império das organizações neo-cons se faz passar de povo da nossa aldeia, mas não é o povo da nossa aldeia.
O cidadão do sagrado império das organizações neo-cons é o dono da nossa aldeia… que não é MESMO… nossa, e dono dos povos de todas as aldeias.
E além da nossa aldeia que-não-é-mesmo-nossa, é dono também da aldeia deles que-não-é-mesmo-deles – do palestino, do libanês, do sírio, do iraniano e do chinês. MESMO que nos chamem a todos de… “Associados”…