:::::::::::::::::::::::::::: arte, cybercultura e tecnologia::::::::::::::::::::::

Sambaqui é uma palavra de etimologia Tupi, língua falada pelos povos que ocupavam grande parte da costa brasileira, antes da colonização. "Tamba" significa conchas e "ki"amontoado. Portanto, sambaqui é literalmente um amontoado de conchas.

Os sambaquis encontrados por historiadores e arqueólogos, principalmente no sul do Brasil, revelam camadas de conchas, restos de pontas de flechas, machados, cerâmicas, esqueletos, sinais da existência de comunidades constituídas de caçadores e coletores, que detinham uma arte elaborada (expressa nos restos de cerâmica ricos em conteúdos simbólicos e sofisticados na forma).

Através das camadas, dos vários níveis de matéria orgânica e inorgânica de um sambaqui, pode-se estudar a cultura material dos povos, assim como a evolução geológica da região. Essa é a proposta do canal Sambaqui em relação à arte, cibercultura e tecnologia. Cada nova interface entre arte e tecnologia deve ser ser perscrutada, aprofundada, escavada. Nosso objetivo é escarafunchar idéias, textos, pontos de vistas de artistas e abordar os assuntos por diferentes níveis de aprofundamento, outras camadas de entendimentos e relacionamentos, inspirados pela acuidade verbal e pelo poder de síntese dos povos Tupis.

Quem colabora no canal sambaqui, assim como quem o freqüenta e explora, torna-se um sambaquieiro, ou seja, aquele que explora um sambaqui.

Na inauguração do canal, temos a satisfação de apresentar as contribuições regulares de Regina Vater, na forma de reflexões sobre a arte e a vida, amplamente ilustradas tanto por suas próprias obras quanto por trabalhos que considera fundamentais nesta jornada da humanidade através do espaço e da estética. Regina Vater é uma das artistas brasileiras que tem provocado, permanentemente, e a nível internacional, um impacto da maior importância. Sua produção artística, a partir da metade dos anos 60, é um testemunho de como ela tem sido a precursora de tantas temáticas e preocupações que hoje nos parecem mais atuais e prementes do que nunca: a sua maneira peculiar de interpretar e trabalhar com a natureza, o seu incansável empenho em resgatar o cósmico para o humano, a sua postura e forma de produção artística, conjugando os mitos mais eternos e "primitivos" com as tecnologias mais avançadas. "Regina Vater Vê Art" nos permite vários níveis de leitura e nos proporciona uma verdadeira viagem à arte e ao pensamento em termos visuais, orientados pela mão sábia e generosa da artista.

 

 

   

 

CANAÃ, por PATTY SMITH

 

CÓDIGO DA VINCI-PELAS BARBAS DE LEONARDO!, por FERNANDO BUEN ABAD DOMÍNGUEZ

 

DIÁDIADIALOGOS POSSÍVEIS, por BILL LUNDBERG

POSSIBLE DIALOGUES, by BILL LUNDBERG

 

ANIQUILANDO CIVILIZAÇÕES , por CHALMERS JOHNSON

 

O FUTURO DAS ABELHAS, por SILVIO MIELI

 

FALUJA: A GUERNICA ESTADUNIDENSE, por HECTOR CARREON

 

A MUDEZ DOS PODEROSOS, por JOHN BERGER

 

LOUVOR A SÃO PRECÁRIO, por ARTUR d’AMARU

 

RETROSPECTIVA BILL LUNDBERG - VÍDEO INSTALAÇÕES

 

VALOR RESIDUAL , por ARTUR d’AMARU

REGINA VATER VÊ ARTE (ESPECIAL)

.O SILÊNCIO DOS ESCRITORES, por JOHN PILGER

VENDER SEM TRÉGUA, por JOHN BERGER

ANTES ARTE DO QUE TARDE, por BENÉ FONTELES

BRAZIL: BODY AND SOUL, por MARIO S. MIELI

CREDI KARMA, oração capital-capitanialista de ARTUR d’AMARU

ESPECIAL MILLÔR FERNANDES por SILVIO MIELI

DANÇANDO NO TEMPLO DE DENDUR por MARIO S. MIELI

TRÊS MOMENTOS COM GILBERTO MENDES, por BEATRIZ ROMAN

MERGULHO NO "GRANDE METAFÍSICO", por MARIO S .MIELI

ARTE BIOTECNOLÓGICA , por SILVIO MIELI

OS CORPOS DE ONTANI, por MARIO S. MIELI

SANTA BARBIE , por ARTUR d’AMARU

 

 

 

 

 

 

 

Reprodução da capa do livro Sambaqui: arqueologia do litoral brasileiro de Madu Gaspar (Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2000). Foto de Beto Barcellos (materiais encontrados em sambaquis no Rio de Janeiro).

 

samba<info@imediata.com>