Bush - um covarde.

Tradução Imediata

O Presidente dos Estados Unidos, que não teve a coragem de servir o seu país durante a Guerra do Vietnã, mostrou mais uma vez sua covardia. Vários soldados americanos corajosos deram suas vidas desde que ele saiu de férias há algumas semanas. Mesmo assim, quando a mãe de um de nossos mortos de guerra -- Cindy Sheehan, cujo filho Casey foi morto pouco tempo atrás em Sadr City — foi para o Texas pedindo para falar com ele, ele nem sequer teve os culhões de convidá-la para tomar um café.

Em vez disso, ele pediu para que Karl Rove contatasse o Drudge Report e outras agências noticiosas de quinta categoria em todo o país, com um par de comentários que a Sra. Sheehan fez para o jornal de sua cidade, Vacaville, California, logo depois da morte do seu filho. Fora de contexto, as citações dão a falsa impressão de que ela falou a favor de Bush e de sua guerrinha suja. Lendo a entrevista inteira, entretanto, fica claro que, desde o início, ela achou que o filho morreu para nada, e que — como faríamos todos numa situação dessas — ela estava só tentando ser educada para com o presidente.

Que covarde. Que desculpa mais patética para um homem. Recusar-se de encontrar com, e depois tentar enlodar, uma Mãe ‘Gold Star’. É imperdoável. Na realidade, além de imperdoável.

A superioridade moral pertence, é claro, a Cindy Sheehan, assim como às outras mães de soldados mortos que se uniram a ela em sua vigília no Texas. E não a George W. Bush, que se esquivou de seu compromisso militar numa época em que "molengas" como Al Gore e John Kerry estavam levando tiros no Sudeste da Ásia.

A Sra. Sheehan, pastora da juventude católica por oito anos, afirma que a guerra é injusta, imoral e que foi apregoada com uma penca de mentiras emanadas pela administração Bush. Ela está, naturalmente, correta. Nenhuma evidência foi produzida de que existia uma relação entre os ataques aos EUA do 11 de setembro 2001 e o regime de Saddam Hussein, e a questão de se os iraquianos tinham armas de destruição em massa foi resolvida um par de anos atrás.

Elas eram inexistentes, apesar dos falsos testemunhos de Colin Powell na ONU.

Nosso presidente é um covarde que nos mentiu e nos levou a uma guerra que nunca poderemos ganhar. O sangue de mais de 1.850 soldados americanos e 195 soldados aliados e de, pelo menos, 25.000 iraquianos está em suas mãos.

Como o escritor Juan Cole observou recentemente: "A guerra no Iraque acabou, e o vencedor é o… Irã".

© 2005 Niagra Falls Reporter

Published on Tuesday, August 16, 2005 by the Niagra Falls Reporter

Bush a Coward

Editorial

The President of the United States, who lacked the courage to serve his country during the Vietnam War, has once again shown his cowardice. Scores of brave American soldiers have given their lives since he went on vacation a couple of weeks ago. And yet, when the mother of one of our war dead -- Cindy Sheehan, whose son Casey was killed awhile back in Sadr City -- showed up at his Texas ranch asking to speak to him, he didn't even have the cojones to ask her in for a cup of coffee.

Instead, he had Karl Rove contact the Drudge Report and other sleazy news outlets across the land with a couple of comments Mrs. Sheehan made to her hometown paper in Vacaville, Calif., shortly after her son's death. Taken out of context, the quotes make her look like she spoke in favor of Bush and his dirty little war. On reading the full interview, however, it is clear that, from the beginning, she thought her son had died for nothing and was -- as we all might in such a situation -- just trying to be polite to the president.

What a coward. What a pathetic excuse for a man. To refuse to meet with, and then attempt to slime, a Gold Star Mother. It's inexcusable. In fact, it's beyond inexcusable.

The moral high ground in this, of course, belongs to Cindy Sheehan and the other mothers of dead soldiers who have joined her on her vigil down in Texas. It clearly does not belong to George W. Bush, who shirked his military commitment at a time when "wimps" like Al Gore and John Kerry were getting shot at in Southeast Asia.

Mrs. Sheehan, a Catholic youth minister for eight years, says the war is unjust, immoral and was predicated on a pack of lies emanating from the Bush administration. She is, of course, correct. No evidence has been produced to show a link between the Sept. 11, 2001 attacks against the United States and the regime of Saddam Hussein, and the question of whether the Iraqis were in possession of weapons of mass destruction was resolved a couple of years ago.

They weren't, by the way, despite Colin Powell's masterful deception at the United Nations.

Our president is a coward who lied us into a war we can't possibly win. The blood of more than 1,850 American soldiers, 195 allied troops and at least 25,000 Iraqis is on his hands.

As the writer Juan Cole noted recently, "The war in Iraq is over, and the winner is ... Iran."

© 2005 Niagra Falls Reporter

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