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ASSASSINO, COVARDE, VIGARISTA QUE BOM QUE NOS LIVRAMOS DESSE ESTRIPADOR MAIS PROVAS DE QUE SÓ OS BONS MORREM JOVENS |
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Greg
Palast Tradução Imediata |
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Sei que vocês não vão gostar do que segue. Não se deveria falar mal dos mortos. Mas nesse caso, alguém precisa fazê-lo. Ronald Reagan era um vigarista. Reagan era um covarde. Reagan era um assassino. Em 1987, acabei me encontrando num miserável vilarejo da Nicaragua, chamado Chaguitillo. Apesar de famintas, as pessoas eram bastante bondosas, com exceção de um jovem mal-humorado. Sua esposa tinha acabado de morrer de tuberculose. Ninguém morre de tuberculose se tiver acesso a antibióticos. Mas Ronald Reagan, homem de grande coração que era, tinha imposto um embargo ferrenho com relação aos remédios destinados à Nicaragua, porque ele não gostava do governo que tinha sido eleito pelo povo. Ronnie ria e contava piadas enquanto os pulmões da jovem mulher se enchiam até ela parar de respirar. Reagan cintilava aquele seu sorriso de filme de terceira categoria, enquanto a mãe de três crianças estava sendo enterrada. E quando os terroristas do Hezbollah atacaram e assassinaram centenas de marines americanos que estavam dormindo, o guerreiro de TV fugiu como cachorro com medo de chicote e depois fez meia-volta volver e invadiu Granada. Aquela pequena guerra de Club Med foi um golpe assassino de Relações Públicas de modo que Ronnie pudesse organizar paradas em celebração ao assassinato dos cubanos que estavam construindo um aeroporto. Lembro-me de Nancy, caveira e tíbias cruzadas empinada em vestidos de designers, algumas das "dádivas" que fluíam para os Reagans de chapéus a casas de milhões de dólares presentes de camaradas bem compensados pelo saque de governo. Antigamente se chamava isso de suborno ou corrupção. E enquanto isso, o Vovô sorria, o vovô que alardeava sobre "valores de família", mas nunca se incomodava de ver seus próprios netos. O The New York Times de hoje, em seu obituário enlatado, escreveu que Reagan projetou "fé na América simples do interior", "valores de antigamente". "Valores" o cacete. Foi é a demolição dos sindicatos e uma declaração de guerra aos pobres e a quem quer que não pudesse comprar roupas de designers. Foi é a Nova Vileza, trazendo de volta a fome para a América, só para que cada milionário pudesse ganhar outro milhão. Valores "simples do interior"? De parte da estrela de cinema de Pacific Palisades, do magnata de Malibu? Me dá enjôo. E enquanto isso, no sótão da Casa Branca, enquanto seu cérebro se decompunha, seu último ato consciente foi perdoar um golpe de estado contra o nosso Congresso eleito. O secretário da Defesa de Reagan, Gaspar o Fantasma Weinberger com o tresloucado Coronel, Ollie North, conspiravam para armar o Monstro do Oriente Médio, o aiatolá Khomeini. A patota do Reagan chamava Jimmy Carter de bezerro desmamado, embora Carter nunca tivesse cedido nada ao aiatolá. Reagan, com aquele ar de durão vigarista de filme de ficção em frente da câmera, passou a implorar como uma barata covarde para que Khomeini soltasse os reféns. Ollie North foi ao Irã com um bolo de aniversário para o mulá maníaco -- não é piada não com o formato de chave. A chave do coração do Reagan. Daí as baratas de Reagan misturaram sua covardia com o crime: aceitando dinheiro dos seqëstradores de reféns para comprar armas para os "contras" os narco-líderes da Nicaragua que posavam de lutadores da liberdade. Lembro-me, quando estudante em Berkeley, das palavras do megafone: "O governador do Estado da Califórnia, Ronald Reagan, pelo presente, ordena que a manifestação se disperse" e daí chegaram o gás lacrimógeno e os cassetetes. E enquato isso, o sorrisinho de víbora do Estripador. Em Chaguitillo, durante toda a noite, os camponeses fizeram vigília para proteger suas crianças dos terroristas Contra de Reagan. Os camponeses nem mesmo eram sandinistas, aqueles "comunas" que o nosso presidente cabeça oca nos disse estarem a apenas 48 horas de distância do Texas. De todo jeito, que diabo eles quereriam fazer no Texas? Não obstante, os camponeses e suas famílias foram alvo do Reagan. Na escuridão deserta de Chaguitillo, uma TV reluzia. Estranhamente, tratava-se de um filme de gangster de terceira categoria: "Irmão Rato" ("Brother Rat"). Estrelando Ronald Reagan. Bem, meus amigos, vocês podem dormir um pouco mais tranqüilos: o Rato está morto. Assassino, covarde, vigarista. Ronald Reagan, adeus e que bom que nos livramos dele. Greg Palast é o autor do bestseller The Best Democracy Money Can Buy ("A melhor democracia que o dinheiro pode comprar". www.GregPalast.com
KILLER, COWARD, CON-MAN GOOD RIDDANCE, GIPPER ... MORE PROOF ONLY THE GOOD DIE YOUNG Sunday, June 6, 2004 by Greg Palast You're not going to like this. You shouldn't speak ill of the dead. But in this case, someone's got to. Ronald Reagan was a conman. Reagan was a coward. Reagan was a killer. In 1987, I found myself stuck in a crappy little town in Nicaragua named Chaguitillo. The people were kind enough, though hungry, except for one surly young man. His wife had just died of tuberculosis. People don't die of TB if they get some antibiotics. But Ronald Reagan, big hearted guy that he was, had put a lock-down embargo on medicine to Nicaragua because he didn't like the government that the people there had elected. Ronnie grinned and cracked jokes while the young woman's lungs filled up and she stopped breathing. Reagan flashed that B-movie grin while they buried the mother of three. And when Hezbollah terrorists struck and murdered hundreds of American marines in their sleep in Lebanon, the TV warrior ran away like a whipped dog then turned around and invaded Grenada. That little Club Med war was a murderous PR stunt so Ronnie could hold parades for gunning down Cubans building an airport. I remember Nancy, a skull and crossbones prancing around in designer dresses, some of the "gifts" that flowed to the Reagans -- from hats to million-dollar homes -- from cronies well compensated with government loot. It used to be called bribery. And all the while, Grandpa grinned, the grandfather who bleated on about "family values" but didn't bother to see his own grandchildren. The New York Times today, in its canned obit, wrote that Reagan projected, "faith in small town America" and "old-time values." "Values" my ass. It was union busting and a declaration of war on the poor and anyone who couldn't buy designer dresses. It was the New Meanness, bringing starvation back to America so that every millionaire could get another million. "Small town" values? From the movie star of the Pacific Palisades, the Malibu mogul? I want to throw up. And all the while, in the White House basement, as his brain boiled away, his last conscious act was to condone a coup d'etat against our elected Congress. Reagan's Defense Secretary Casper the Ghost Weinberger with the crazed Colonel, Ollie North, plotted to give guns to the Monster of the Mideast, Ayatolla Khomeini. Reagan's boys called Jimmy Carter a weanie and a wuss although Carter wouldn't give an inch to the Ayatolla. Reagan, with that film-fantasy tough-guy con in front of cameras, went begging like a coward cockroach to Khomeini pleading on bended knee for the release of our hostages. Ollie North flew into Iran with a birthday cake for the maniac mullah -- no kidding --in the shape of a key. The key to Ronnie's heart. Then the Reagan roaches mixed their cowardice with crime: taking cash from the hostage-takers to buy guns for the "contras" - the drug-runners of Nicaragua posing as freedom fighters. I remember as a student in Berkeley the words screeching out of the bullhorn, "The Governor of the State of California, Ronald Reagan, hereby orders this demonstration to disperse" and then came the teargas and the truncheons. And all the while, that fang-hiding grin from the Gipper. In Chaguitillo, all night long, the farmers stayed awake to guard their kids from attack from Reagan's Contra terrorists. The farmers weren't even Sandinistas, those 'Commies' that our cracked-brained President told us were 'only a 48-hour drive from Texas.' What the hell would they want with Texas, anyway? Nevertheless, the farmers, and their families, were Ronnie's targets. In the deserted darkness of Chaguitillo, a TV blared. Weirdly, it was that third-rate gangster movie, "Brother Rat." Starring Ronald Reagan. Well, my friends, you can rest easier tonight: the Rat is dead. Killer, coward, conman. Ronald Reagan, good-bye and good riddance. Greg Palast is author of the New York Times bestseller, The Best Democracy Money Can Buy. www.GregPalast.com
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