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A guerra mais covarde da história |
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Arundhati Roy Istambul, Turquia, 26 de junho de 2005 Fonte do artigo original em inglês: www.globalresearch.ca/index.php?context=viewArticle&code=ROY20050628&articleId=540 Tradução Imediata |
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Pronunciamento de abertura feito por Arundhati Roy em nome do Júri de Consciência do Tribunal Mundial sobre o Iraque. Esta é a sessão culminante do Tribunal Mundial sobre o Iraque. É de particular importância que ele esteja sendo celebrando aqui, na Turquia, país em que os Estados Unidos utilizaram as bases aéreas para lançar numerosas missões de bombardeios com o objetivo de liquidar as defesas iraquianas, antes que se produzisse a invasão de março de 2003; e onde têm buscado e continuam a buscar apoio político do governo turco, considerado um dos aliados. Tudo isso foi feito ignorando-se a imensa oposição manifestada pelo povo turco. Como porta-voz do júri de consciência, não poderia ficar tranqüila se não mencionasse que o governo da Índia também se posiciona, como o governo da Turquia, como um dos aliados dos Estados Unidos em suas políticas econômicas e em sua assim chamada Guerra contra o Terror. Os testemunhos oferecidos durante as sessões anteriores do Tribunal Mundial sobre o Iraque, realizadas em Bruxelas e em Nova York, demonstraram que mesmo aqueles que, entre nós, tentaram seguir a guerra no Iraque o mais atentamente possível, não pudemos conhecer nem sequer uma fração dos horrores que foram cometidos no Iraque. O Júri de Consciência deste Tribunal não se reuniu aqui para emitir um simples veredicto de culpabilidade ou não culpabilidade contra os Estados Unidos e seus aliados. Estamos aqui para examinar um vasto espectro de evidências sobre as motivações e as conseqüências da invasão e ocupação dos EUA, evidências essas que têm sido deliberadamente marginalizadas ou suprimidas. Cada aspecto da guerra será examinado sua legalidade, o papel das instituições internacionais e das mais importantes corporações multinacionais na ocupação, o papel dos meios de comunicação, o impacto das armas usadas, tais como as munições com urânio empobrecido, o napalm, e as bombas de fragmentação, o uso e a legitimação da tortura, os impactos ecológicos da guerra, a responsabilidade dos governos árabes, o impacto da ocupação do Iraque sobre a Palestina, e a história das intervenções militares britânicas e dos EUA no Iraque. Este tribunal é uma tentativa de corrigir os registros históricos. Para documentar a história da guerra não do ponto de vista dos vencedores, mas dos temporariamente e eu faço questão de repetir temporariamente destruídos. Antes de começar a reunir os testemunhos, eu gostaria de endereçar breve e diretamente algumas perguntas que foram formuladas sobre esse tribunal. A primeira é que este tribunal é uma Corte Canguru. Que representa somente um ponto de vista. Que é um processo criminal sem uma defesa. Que esse veredicto é uma conclusão inevitável. Bem, esse ponto de vista parece sugerir a patética preocupação de que, neste mundo duro e cruel, os pontos de vista dos governos dos EUA e chamada Coalizão dos Voluntariosos encabeçada pelo Presidente George Bush e pelo Primeiro Ministro Tony Blair ficou, de algum modo, sem representantes. Que o Tribunal Mundial sobre o Iraque não tem conhecimento dos argumentos em favor da guerra e não está disposto a considerar o ponto de vista dos invasores. Se na era da mídia corporativa multinacional e do jornalismo enquistado, alguém puder manter esse ponto de vista seriamente, então, na verdade, vivemos na Era da Ironia, uma era em que a sátira perdeu o sentido porque a vida real é mais satírica que tudo o que a sátira poderia jamais pretender ser. Permitam-me dizer que este tribunal é a defesa. É um ato de resistência em si mesmo. É uma defesa montada contra uma das guerras mais covardes jamais lutada na História, uma guerra em que as instituições internacionais foram usadas para forçar um país a se desarmar para, em seguida, ser atacado com a maior gama de armas jamais utilizada em toda a história da guerra. Segundo, este tribunal não é, de modo algum, uma defesa de Saddam Hussein. Seus crimes contra os iraquianos, os curdos, os kwaitianos e outros não podem ser descartados no processo de lançar luz sobre a tragédia mais recente e ainda em curso no Iraque. Entretanto, não devemos esquecer que enquanto Saddam Hussein cometia seus piores crimes, o governo dos EUA o apoiava tanto política quanto materialmente. Enquanto atacava com gás o povo curdo, o governo dos EUA o financiava, o armava e o apoiava silenciosamente. Saddam Hussein está sendo julgado como criminoso de guerra agora mesmo, enquanto falamos. Mas, o que acontece com aqueles que o ajudaram a se instalar no poder, aqueles que o armaram, aqueles que o apoiaram esses que estão agora sentados no tribunal para julgá-lo e para se absolverem completamente? E o que acontece com os outros cúmplices dos EUA na região, aqueles que suprimiram os direitos do povo curdo e de outros povos, incluindo o governo da Turquia? Há pessoas extraordinárias que se reuniram aqui, em face da agressão e propaganda incessantes e brutais, que trabalharam arduamente para compilar um amplo espectro de evidências e de informações que possam servir como arma nas mãos daqueles que desejarem participar da resistência contra a ocupação do Iraque. Deveria, também, converter-se em arma nas mãos dos soldados dos EUA, do Reino Unido, da Itália, da Austrália, e de todos os outros lugares que não desejam lutar, que não desejam sacrificar suas próprias vidas ou tirar a vida dos outros por um punhado de mentiras. Deveria se tornar uma arma nas mãos dos jornalistas, escritores, poetas, cantores, professores, encanadores, motoristas de táxi, mecânicos de automóveis, pintores, advogados seja quem for que queira participar da resistência. As evidências cuidadosamente comparadas neste tribunal deveriam, por exemplo, ser utilizadas pelo Tribunal Penal Internacional (cuja jurisdição não é reconhecida pelos Estados Unidos) para julgar como criminosos de guerra George Bush, Tony Blair, John Howard, Silvio Berlusconi, e todos os funcionários de governos, generais do exército, presidentes e diretores executivos de empresas que participaram desta guerra e agora lucram com ela. O assalto contra o Iraque é um assalto contra todos nós: nossa dignidade, nossa inteligência, nossa humanidade, e nosso futuro. Somos cientes de que a sentença do Tribunal Mundial sobre o Iraque não é uma sentença vinculante para o direito internacional. Contudo, nossas ambições superam de muito esse fato. O Tribunal Mundial sobre o Iraque coloca sua confiança nas consciências de milhões de pessoas em todo o mundo; pessoas que não querem ficar na expectativa observando apenas, enquanto o povo do Iraque está sendo brutalmente assassinado, subjugado e humilhado.
by Arundhati Roy June 28, 2005 World Tribunal on Iraq
Opening Statement of Arundhati Roy on behalf of the jury of conscience of the world tribunal of Iraq. Istanbul, Turkey 26 June 2005
This is the culminating session of the World Tribunal on Iraq. It is of particular significance that it is being held here in Turkey, where the United States used Turkish air bases to launch numerous bombing missions to degrade Iraq's defenses before the March 2003 invasion; and has sought and continues to seek political support from the Turkish government, which it regards as an ally. All this was done in the face of enormous popular opposition by the Turkish people. As a spokesperson for the jury of conscience, it would make me uneasy if I did not mention that the government of India is also, like the government of Turkey, positioning itself as an ally of the United States in its economic policies and the so-called War on Terror. The testimonies at the previous sessions of the World Tribunal on Iraq in Brussels and New York, have demonstrated that even those of us who have tried to follow the war in Iraq closely are not aware of a fraction of the horrors that have been unleashed in Iraq. The Jury of Conscience at this tribunal is not here to deliver a simple verdict of guilty or not guilty against the United States and its allies. We are here to examine a vast spectrum of evidence about the motivations and consequences of the US invasion and occupation, evidence that has been deliberately marginalized or suppressed. Every aspect of the war will be examined - its legality, the role of international institutions and major corporations in the occupation, the role of the media, the impact of weapons such as depleted uranium munitions, napalm, and cluster bombs, the use of and legitimation of torture, the ecological impacts of the war, the responsibility of Arab governments, the impact of Iraq's occupation on Palestine, and the history of US and British military interventions in Iraq. This tribunal is an attempt to correct the record. To document the history of the war not from the point of view of the victors but of the temporarily - and I repeat the word temporarily - anquished. Before the testimonies begin, I would like to briefly address as straight- forwardly as I can a few questions that have been raised about this tribunal. The first is that this tribunal is a Kangaroo Court. That it represents only one point of view. That it is a prosecution without a defense. That the verdict is a foregone conclusion. Now this view seems to suggest a touching concern that in this harsh world, the views of the US government and the so-called Coalition of the Willing headed by President George Bush and Prime Minister Tony Blair have somehow gone unrepresented. That the World Tribunal on Iraq isn't aware of the arguments in support of the war and is unwilling to consider the point of view of the invaders. If in the era of the multinational corporate media and embedded journalism anybody can seriously hold this view, then we truly do live in the Age of Irony, in an age when satire has become meaningless because real life is more satirical than satire can ever be. Let me say categorically that this tribunal is the defense. It is an act of resistance in itself. It is a defense mounted against one of the most cowardly wars ever fought in history, a war in which international institutions were used to force a country to disarm and then stood by while it was attacked with a greater array of weapons than has ever been used in the history of war. Second, this tribunal is not in any way a defense of Saddam Hussein. His crimes against Iraqis, Kurds, Iranians, Kuwaitis, and others cannot be dismissed in the process of bringing to light Iraq's more recent and still unfolding tragedy. However, we must not forget that when Saddam Hussein was committing his worst crimes, the US government was supporting him politically and materially. When he was gassing Kurdish people, the US government financed him, armed him, and stood by silently. Saddam Hussein is being tried as a war criminal even as we speak. But what about those who helped to install him in power, who armed him, who supported him - and who are now setting up a tribunal to try him and absolve themselves completely? And what about other accomplices of the United States in the region that have suppressed Kurdish peoples and other peoples rights, including the government of Turkey? There are remarkable people gathered here who in the face of this relentless and brutal aggression and propaganda have doggedly worked to compile a comprehensive spectrum of evidence and information that should serve as a weapon in the hands of those who wish to participate in the resistance against the occupation of Iraq. It should become a weapon in the hands of soldiers in the United States, the United Kingdom, Italy, Australia, and elsewhere who do not wish to fight, who do not wish to lay down their lives - or to take the lives of others - for a pack of lies. It should become a weapon in the hands of journalists, writers, poets, singers, teachers, plumbers, taxi drivers, car mechanics, painters, lawyers - anybody who wishes to participate in the resistance. The evidence collated in this tribunal should, for instance, be used by the International Criminal Court (whose jurisdiction the United States does not recognize) to try as war criminals George Bush, Tony Blair, John Howard, Silvio Berlusconi, and all those government officials, army generals, and CEOs who participated in this war and now profit from it. The assault on Iraq is an assault on all of us: on our dignity, our intelligence, our humanity, and our future. We recognize that the judgment of the World Tribunal on Iraq is not binding in international law. However, our ambitions far surpass that. The World Tribunal on Iraq places its faith in the consciences of millions of people across the world who do not wish to stand by and watch while the people of Iraq are being slaughtered, subjugated, and humiliated. ------------------------------------------------------------------------ Disclaimer: The views expressed in this article are the sole responsibility of the author and do not necessarily reflect those of the Centre for Research on Globalization. To become a Member of Global Research The Centre for Research on Globalization (CRG) at www.globalresearch.ca grants permission to cross-post original Global Research articles in their entirety, or any portions thereof, on community internet sites, as long as the text & title are not modified. The source must be acknowledged and an active URL hyperlink address to the original CRG article must be indicated. The author's copyright note must be displayed. 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Intervención en la apertura del Tribunal Mundial sobre Iraq en nombre del jurado de conciencia del Tribunal Mundial sobre Iraq. Estambul. 26 Junio La guerra más cobarde de la historia Arundhati Roy Globalresearch Traducido para Rebelión por Sinfo Fernández, en recuerdo de todas las víctimas del terrorismo de Estado por las que nadie guarda nunca un minuto de silencio "Esta es la sesión culminante del Tribunal Mundial sobre Iraq. Es de particular importancia que se esté celebrando aquí, en Turquía, en el país en el que los Estados Unidos utilizaron las bases aéreas turcas para lanzar numerosas misiones con bombarderos a fin de liquidar las defensas iraquíes antes de que se produjera la invasión en marzo de 2003; y han buscado, y donde continúa buscando el apoyo político del gobierno turco, al que consideran un aliado. Todos estos hechos se han realizado ignorando la inmensa oposición a los mismos del pueblo turco. Como portavoz del jurado de conciencia, no me quedaría tranquila si no mencionara que el gobierno de la India está también, como el gobierno de Turquía, tomando posiciones como aliado de los Estados Unidos en sus políticas económicas y en la denominada Guerra contra el Terror. Los testimonios de las sesiones anteriores del Tribunal Mundial sobre Iraq en Bruselas y en Nueva York, demostraron que incluso aquellos de nosotros que hemos tratado de seguir la guerra en Iraq atentamente, no llegamos a conocer ni una pequeña parte de los horrores que han sido desatados en Iraq. El Jurado de Conciencia de este Tribunal no se ha reunido aquí para emitir un simple veredicto de culpabilidad o no culpabilidad contra Estados Unidos y sus aliados. Estamos aquí para examinar un amplio espectro de evidencias acerca de las motivaciones y consecuencias de la invasión y ocupación estadounidenses, evidencias que han sido de forma deliberada marginadas o suprimidas. Se examinarán todos los aspectos de la guerra su legalidad, el papel de las instituciones internacionales y de las poderosas corporaciones multinacionales en la ocupación, el papel de los medios de comunicación, el impacto de armas como las municiones con uranio empobrecido, napalm y bombas racimo, el uso y legitimación de la tortura, los impactos que la guerra causa en el medio ambiente, la responsabilidad de los gobiernos árabes, el impacto en Palestina de la ocupación de Iraq y la historia de las intervenciones militares estadounidenses y británicas en Iraq. Este Tribunal es un intento de corregir la historia. De documentar la historia de la guerra no desde el punto de vista de los vencedores sino de los temporalmente y repito la palabra, temporalmente- aniquilados. Antes de comenzar a recoger testimonios, me gustaría plantear brevemente y de la forma más honesta que pueda unas cuantas cuestiones que se han planteado acerca de este tribunal. La primera es que este tribunal es una corte canguro. Esa opinión representa solo un punto de vista. Ese es un juicio sin defensa posible. Ese veredicto es un resultado inevitable. Ahora bien, ese punto de vista parece sugerir una patética preocupación de que, en este mundo cruel, los puntos de vista del gobierno estadounidense y de la denominada Coalición de Buena Voluntad, se hayan quedado de algún modo sin representantes. Que el Tribunal Mundial sobre Iraq no conoce los argumentos que apoyan la guerra y que se siente inclinado a considerar el punto de vista de los invasores. Si en la era de las corporaciones multinacionales de medios de comunicación y del periodismo empotrado, alguien puede mantener seriamente ese punto de vista, entonces vivimos en verdad en la Era de la Ironía, en una era en que la sátira ya no tiene sentido porque la vida real es más satírica que todo lo que la sátira pueda ser jamás. Permitidme decir categóricamente que este tribunal es la defensa. Es un acto de resistencia en sí mismo. Es una defensa montada contra una de las guerras más cobardes jamás luchadas en la historia, una guerra en la cual las instituciones internacionales fueron utilizadas para forzar a un país a quedarse desarmado y listo para ser atacado con la mayor gama de armamento que fue utilizada nunca en la historia de la guerra. Segundo, este tribunal no es en forma alguna una defensa de Saddam Hussein. Sus crímenes contra iraquíes, kurdos, iraníes, kuwaitíes y otros pueblos no pueden descartarse en el proceso de llevar luz a la tragedia más reciente y aún desplegada sobre Iraq. Sin embargo, no debemos olvidar que cuando Saddam Hussein estaba cometiendo sus peores crímenes, el gobierno de EEUU estaba apoyándole tanto política como materialmente. Cuando estaba gaseando al pueblo krudo, el gobierno de EEUU le financiaba, le armaba y le apoyaba silenciosamente. Saddam Hussein está siendo tratado como un criminal de guerra hasta cuando hablamos de él. Pero ¿qué pasa con los que ayudaron a instalarle en el poder, los que le armaron, los que le apoyaron esos que están ahora constituyendo un tribunal para juzgarle y para absolverse absolutamente a ellos mismos? ¿Y qué sucede también con los otros cómplices de EEUU en la región, que han suprimido los derechos del pueblo kurdo y los de otros pueblos, incluido el gobierno de Turquía? Hay gente extraordinaria que se ha reunido aquí ante una agresión y propaganda despiadadas y brutales, que han trabajado con tenacidad para recopilar un amplio espectro de evidencias y de información que pueda servir como arma en manos de quienes desean participar en la resistencia contra la ocupación de Iraq. Se podría convertir también en arma en manos de los soldados de EEUU, Reino Unido, Italia, Australia y otros lugares que no desean luchar, que no desean sacrificar sus vidas o quitarles la vida a otros- por un puñado de mentiras. Se convertiría en un arma en manos de periodistas, escritores, poetas, cantantes, profesores, bomberos, taxistas, mecánicos de coches, pintores, abogados- de cualquiera que desee participar en la resistencia. Las evidencias cotejadas por este Tribunal deberían utilizarse, por ejemplo, por la Corte Penal Internacional (cuya jurisdicción no reconocen los EEUU) para juzgar a criminales de guerra como George Bush, Tony Blair, John Howard, Silvio Berlusconi, y todos esos funcionarios gubernamentales, generales de ejército y directores ejecutivos que participaron en esta guerra y ahora se benefician de ella. El asalto contra Iraq es un asalto contra todos nosotros: contra nuestra dignidad, inteligencia, humanidad, contra nuestro futuro. Somos conscientes de que la sentencia del Tribunal Mundial sobre Iraq no es vinculante para el derecho internacional. Sin embargo, nuestras ambiciones superan con mucho ese hecho. El Tribunal Mundial sobre Iraq pone su confianza en las conciencias de millones de gentes de todo el mundo que no quieren permanecer a la expectativa y tan sólo observar mientras el pueblo de Iraq está siendo brutalmente asesinado, subyugado y humillado." Texto original en inglés en: www.globalresearch.ca/index.php?context=viewArticle&code=ROY20050628&articleId=540
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