>> Maquiavelagens 7 – Viver custa caro. Num sistema vampirusurário de banksters bankensteins, então, caríssimo. Desvampirizar-se dessa fétida ordem? Não tem preço. Artur d’Amaru em tributo a Obaluaiê



Maquiavelagens 7 – Viver custa caro. Num sistema vampirusurário de banksters bankensteins, então, caríssimo. Desvampirizar-se dessa fétida ordem? Não tem preço.

Artur d’Amaru em tributo a Obaluaiê



ervas de Obaluaiê

Obaluaiê

Se o direito à saúde é um privilégio do passado,
que tal aproveitarmos essa compulsória negação e acabarmos com esse sistema que nunca foi “de saúde”, mas de “de doença”, “de morte”, “ de aniquilação” necrófila ministrada a conta-gotas?

Que tal procurarmos herbalistas, homeopatas, acupunturistas, magos, feiticeiros, xamãs? Voltarmos a puxar o ponto no terreiro, rodando, canalizando e invocando Obaluaê, que de ervas mais que entende? Ou recitarmos o mantra do Buda da Saúde? Qualquer coisa será melhor que essa titica que chamam de sistema de saúde.

Afinal, o direito à saúde nunca foi direito à saúde. Foi só consentir que nos intoxiquem interminavelmente para enriquecer a indústria farmacêutica, a indústria de seguros, a indústria funerária.

Remédios custam caro. Médicos custam caro. Hospitais custam caro. Seguros, então, caríssimos.

REDEFINIR O QUE É SAÚDE E DIREITO À SAÚDE? NÃO TEM PREÇO!



Se a educação pública foi desmantelada e vendida a preço de banana podre de pobre aos abastados “capitalistas de e da má-educação”, que tal acabarmos com esse sistema que nunca foi de “educação” ou “instrução”, mas de “lavagem cerebral”, de “incondicional condicionamento feito para suprir os requisitos do mercado” para ficarmos perpetuamente campo vulnerável e fértil de “doutrinação infinita desde a mais tenra idade”?

Que tal começarmos procurando quem são os verdadeiros sábios, “mestres letrados” ou “analfabetos completos” e reaprender como é que se tem uma cosmovisão, começar perguntando o que é necessário aprender para se viver em plenitude e não mal e mal sobreviver como enjaulados-escravos a quem se confisca o direito de pensar? Qualquer coisa será melhor que esse excremento que chamam de sistema de educação.

Afinal, o direito à educação nunca foi direito à educação. Foi só nos disponibilizarmos para sermos lobotomizados e continuar alimentando a besta da ignorância infinita; foi só concordarmos em nos robotizarmos para podermos ser achincalhados, debochados e escarnecidos por quem vive de nos vampirizar o sopro de vida, de curiosidade, de amor por aprender, que é sempre sopro de conhecer o que é a vida.

Escolas custam caro. Material escolar custa caro. Engolir as baboseiras do sistema para depois regurgitá-las no mundo capitalista selvagem, então, custa caríssimo.

REDEFINIR O QUE É EDUCAÇÃO E DIREITO À EDUCAÇÃO? NÃO TEM PREÇO!


Se o direito à moradia nos foi confiscado e foi para o todo e sempre depositado nas mãos com unhas de vaca das construtoras, das empreiteiras, das imobiliárias, que tal acabarmos com esse sistema que nunca foi de “moradia digna e decente”, mas só de apertadíssimo apartamento-pretexto para nos roubarem o verdadeiro espaço vital a que temos direito.

Que tal procurarmos mudar o conceito de moradia? Mudar de bairro, de cidade, de estado, trocarmos as prestações hipotecárias e hipotecantes por um “kit permanente do sem teto com estilo”, esticando a rede entre um e outro poste, em cada logradouro da cidade? Os poucos índios que puderam sobreviver poderiam muito nos ensinar sobre a arte da arquitetura com folhas de bananeira e a arte de traçar nossos leitos-redes suspensos, além de todos os objetos pessoais de que precisaríamos no quotidiano. Qualquer coisa será melhor que essa atrocidade que chamam de sistema de habitação.

Afinal, o direito à moradia nunca foi direito à moradia. Foi só compactuarmos com a desgraça de nos compactarmos desumanamente para mal cabermos em incômodos cômodos de intensa solidão, infelicidade e limitação. Quem sabe dormir sob o espaço sideral nos recupere a dignidade cósmica?

Ter uma moradia custa caro. Acreditar que essa moradia é verdadeiramente um lar, então, custa caríssimo.

REDEFINIR O QUE É LAR E MORADIA E DIREITO AO LAR E À MORADIA? NÃO TEM PREÇO!


Se o direito à alimentação saudável nos foi violentamente retirado pelas multi-merdas-transnacionais dos transgênicos, e devemos pagar a preço de ouro por sementes estéreis que nos envenenam corpo alma e espírito e pesticidas que fazem total jus ao próprio nome, que tal acabarmos com esse sistema que nunca foi de “alimentação saudável e nutritiva”, mas só concessão abalizada de nossa parte de sermos contaminados e mal nutridos com podreiras, onde pagamos prestações com salgados juros para ficarmos obesos, colesterólicos, inoperantes, e sermos finalmente exterminados?

Que tal procurarmos mudar o conceito de alimentação? Como a Bolívia, que fez aquela MacMalévolíssima cadeia abandoná-la por absoluta falta de interesse da população? Ou fazermos seletivas greves de fome, enquanto plantamos onde quer que dê para plantar, nas salas e mesas de tantos de nossos “representantes” políticos que nunca dão o ar de sua graça para nos representarem, mas aparecem bem e rapidinho quando se trata de se autorepresentarem. Qualquer coisa será melhor que essa barbaridade que chamam de sistema de alimentação.

Afinal, o direito à alimentação nunca foi direto à alimentação. Foi só cedermos a soberania de nossos buchos para quem quer que quisesse ocupá-lo com o lixo mais nojento que sequer os insetos mais esfomeados ousariam ingerir.

Comprar sementes custa caro. Comprar comida morta, enlatada e desproteinizada em supermercados hostis custa ainda mais. Ter uma refeição podre então, é caríssimo.

REDEFINIR O QUE É ALIMENTO E O DIREITO À ALIMENTAÇÃO? NÃO TEM PREÇO!


Muitas outras coisas não têm preço!!!
Por exemplo:
Não tem preço.

FELICIDADE NÃO TEM PREÇO!!

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